segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Me entrego...


Declaro minha entrega, declaro meus pterodáctilos no estômago, declaro o descontrole emocional, minha insanidade, minha coragem, meus limites transpostos.
Filantrópico, utópico e irracional ? Não mais.
Recíproco, real e racional? Cada vez mais.
Incerteza é uma condição intrínseca á palavra Vida. Viver é ser incerto, duvidoso, arriscado mas tremendamente e deliciosamente bom.
Deixar que atitudes obtusas, pequenas e egoístas sejam massa esmagadora na maneira de viver é ser covarde e imaturo. Infelizmente o amadurecimento mental acontece tardiamente ao amadurecimento físico, mesmo assim somos capazes de sermos diferentes e maliciosamente maduros depois dos 30 anos, a vida ainda nem começou. Quando você finalmente aceita que certas coisas não estão no seu controle você encontra o pote de ouro do fim do arco-íris.
Pessoas são diferentes e é nisso que está a graça da vivência em um relacionamento, se você procurar a perfeição em alguém, vai terminar dentro de um quarto, olhando o espelho e se perguntando: Porque?
Acredite, são nos defeitos que estão as maiores virtudes de um ser humano, sendo capaz de abdicar de certas crendices e carregar consigo um espelho que reflita os seus próprios você terá encontrado a fórmula da felicidade. Pessoas não possuem donos, pessoas têm parceiros, ninguém nasceu pra ficar sozinho, agregar? Talvez... Aposto muito mais no somar e dividir, quem vem somente para agregar, sobrepõe o fundamento dos relacionamentos, onde, acredito eu, somos naturalmente peças que se completam no quebra cabeças chamado Amor.
Ele vem, de uma maneira ou de outra, o amor acontece, é nosso destino, acredite.