quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Pense!

Sabe, quando perdemos alguém querido passamos enxergar as qualidades e deixar de lado os defeitos, que colocamos naquela pessoa, só enxergamos aquilo que nos fascina na mesma  quando ela deixa de existir em nossas vidas por algum motivo.
Passamos o tempo todo reclamando, e não tiramos 10 minutos para agradecer as oportunidades que a vida nos dá!
Programados para consumir, ser aquilo que não somos  e conquistar mais e mais!
 O Bestiário foi uma oportunidade única de expressar aquilo que sentimos e sabe o que é engraçado, eu sinto muito em não ter tempo para aproveitar essa ferramenta. Mais estou aprendendo a administrar o meu tempo. 

Sinto em perder o meu tempo com discussões desnecessárias, me importar com quem não se importa, e valorizar quem não se valoriza!
É muito eu, (egoísmo)  e nós está em extinção, e ai fico pensando: 
Onde foi parar aquele tempo que uma boa conversa agregava conhecimentos e acima de tudo novas e boas amizades.

Por trabalhar com o público há 8 anos, vivo observando o comportamento das pessoas, e hoje quando elas não estão vidradas em seus smarphones ( como eu, viciado) estão fechadas para aquilo que está ao seu redor.  A Vida.


A Vida que em um piscar de olhos pode deixar de existir, birra, inimizade, gente tem pessoas que não se conhecem e já dizem: Não curto aquele cara, nossa aquela menina é fresca, peraee! 
Desacelera por favor... Onde queremos chegar? Voltar a Pré história? 
Tá faltando contato, respeito com o próximo, estou com medo dos meus 40 anos já que hoje padrão de beleza, dinheiro no bolso e influência na noite vale mais que caráter! 

Sou intenso e sincero, mais me decepciono em saber que essa geração pode ser o regresso de uma sociedade fechada, preconceituosa e imatura !
Ou evoluímos com vontade ou seremos extintos! 
Pensem Nisso!

Abraço e boa semana, Flávinho obrigado pelo o espaço viu! Beijão!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Felizes são os sabedores da palavra e dominadores de tal poder.
Bem aventurados aqueles que a tomam por sua pacificidade harmônica
e candura. E piedade àqueles que a inflamam, deturpam e tomam-na
por arma, adaga que fere o próximo. Sangrar uma alma, qualquer alma,
não frutifica em nada além de cicatrizes e marcas eternas em si mesmo!
Por sorte, esta ampulheta em que se resume a existência terrena,
como um oráculo, oferece ensinamentos aos dispostos. Contudo as cicatrizes  trazidas pelas duas pontas ferinas de uma mesma língua, serão sempre o algoz de seu proferidor. Para não mais tornar a fazê-lo.

domingo, 10 de novembro de 2013

Uma Ode à metade...

Sabe... eu viveria sem você... viveria sem você...
Eu sorriria sem você, cantaria sem você,
Eu curtiria sem você, sairia sem você,
Eu trabalharia sem você, gastaria sem você,
Eu viajaria sem você, faria amizades sem você,
Eu teria filhos sem você, faria festas sem você,

Sem você, eu seria uma pessoa normal, eu seria ideal,
Sem você eu faria planos, eu cometeria enganos,
Sem você, apenas meu eu e meu apê.

Viveria sem você... Mas eu não quero,
Sorrir sem você eu sou capaz, um sorriso torto, rapaz
Cantar, curtir e sair eu consigo, pela metade apenas, te digo
Trabalho, gasto e viajo sim, se você não vem, destempero, enfim

Pela metade eu seria, sem você eu viveria
De todas as metades que tenho, que me fazem inteiro

A melhor é você, na descida e sem freio.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Nú ( Manuel Bandeira ) (Hackermann )

Galera Osmar Hackermann na área invadindo o Bestiário, convidado pelo o Fênix com muita satisfação vou passar a compartilhar com vocês alguns pensamentos e para começar a semana, vou dividir um dos meus poemas favoritos do Manuel Bandeira, espero que vocês gostem! Obrigado Flavio pelo o convite! Boa semana pra todos!

 Nú

 Quando estás vestida, 
 Ninguém imagina
 Os mundos que escondes Sob as tuas roupas. (Assim, quando é dia, Não temos noção       Dos astros que luzem e brilham).
 No profundo céu. 
 Mas a noite é nua,
 E, nua na noite, Palpitam teus mundos
 E os mundos da noite. 
 Brilham teus joelhos, Brilha o teu umbigo, Brilha toda a tua Lira abdominal. 
 Teus exíguos - Como na rijeza Do tronco robusto Dois frutos pequenos 
- Ah, teus seios! Teus duros mamilos! Teu dorso! Teus flancos! 
Ah, tuas espáduas! Se nua, teus olhos Ficam nus também: Teu olhar, mais longe, Mais lento, mais líquido.
 Então, dentro deles, Bóio, nado, salto Baixo num mergulho Perpendicular. Baixo até o mais fundo De teu ser, lá onde Me sorri tu'alma Nua, nua, nua... 

 Manuel Bandeira
Enquanto isso, na Terra dos Golias, 
vence o Davi que for mais esperto!